Uma coalizão de grupos de caridade canadenses está alertando sobre a escassez de doações para ajudar do Líbano crise humanitária, quando a Ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, se juntou a colegas numa cimeira para tentar ajudar o país a lidar com os danos causados ​​pelos ataques aéreos israelitas.

A França recebeu dezenas de países na cimeira na quinta-feira, que disse ter arrecadado mil milhões de dólares em promessas para o Líbano. Um quinto desse montante destina-se às forças armadas do país, enquanto o restante é destinado à ajuda humanitária.

O Canadá já atribuiu pouco menos de 50 milhões de dólares em ajuda humanitária ao Líbano este ano, mas o Canadá instituições de caridade dizem que estão aquém da meta estabelecida com Ottawa de igualar as doações.

O governo federal comprometeu-se a duplicar cada dólar que a Coligação Humanitária angariar até 3 de Novembro, para um máximo de 3 milhões de dólares. O financiamento vai para instituições de caridade como Oxfam, Save the Children e World Vision para fornecer coisas como abrigo de emergência e apoio médico.

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Até quinta-feira, o grupo havia arrecadado apenas US$ 1,825 milhão dos US$ 3 milhões que Ottawa prometeu igualar há duas semanas.


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Feds comprometem outros US$ 15 milhões em ajuda humanitária ao Líbano


O diretor executivo da coalizão, Richard Morgan, disse que um foco global na geopolítica da guerra, em vez da carnificina resultante, pode estar por trás da lenta aceitação das doações.

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“É preocupante, para ser honesto”, disse Morgan. “Está, por exemplo, a um ritmo muito menor em comparação com a forma como os canadianos se recuperaram em 2020 após a explosão no porto de Beirute.”

Ele teme que haja um surto de doenças transmissíveis em abrigos apertados que ainda precisam ser preparados para o inverno. Morgan disse que as doações ajudam em tudo, desde reunir crianças e pais que foram separados até fornecer produtos menstruais às mulheres. Ele disse que uma doação de US$ 35 alimenta uma família típica por uma semana.

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“Por mais que muitos canadenses estejam lutando com muitos problemas aqui, acho que muitos de nós podemos nos dar ao luxo de fazer algo para ajudar as pessoas em momentos de necessidade”, disse ele.

Entretanto, os ministros reuniram-se em Paris para uma reunião sob o tema do apoio ao povo e à soberania do Líbano.

Além das promessas de financiamento, os participantes na cimeira discutiram a necessidade de Israel e do Hezbollah respeitarem uma moção das Nações Unidas de 2006 que apelava ao fim dos combates, bem como aumentar o apoio à segurança no país.

Israel tem atacado blocos de apartamentos e locais próximos a hospitais, alegando que tem como alvo ativos do Hezbollah com o objetivo de deter os foguetes do grupo militante.

Autoridades libanesas dizem que os ataques aéreos mataram 2.500 pessoas, e a ONU afirma que um milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano.


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Trudeau pede fim da violência após terceiro canadense morto no Líbano


Na quarta-feira, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas divulgou estimativas económicas sombrias para o país, onde a pobreza já tinha triplicado entre 2012 e 2022.

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A agência estima que a guerra poderá reduzir 9,2% do produto interno bruto do Líbano este ano. O país já tem o maior número per capita de refugiados de qualquer estado, desde a guerra civil síria.

Em Ottawa, os burocratas alertaram os deputados na quinta-feira que serão necessários anos para restaurar os danos no Líbano, na Faixa de Gaza e noutros locais.

“Estas são somas astronômicas”, disse Alexandre Lévêque, alto funcionário da Global Affairs Canada, ao comitê de relações exteriores da Câmara.

“A melhor coisa que a comunidade internacional pode fazer neste momento é fazer tudo o que estiver ao seu alcance para pôr fim aos combates, para que a reconstrução possa começar.”


&cópia 2024 The Canadian Press



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