Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres na quarta-feira condenado do Irã ataque com mísseis em Israeldizendo ao Conselho de Segurança que “o ciclo mortal de violência retaliatória deve parar”.

“O tempo está se esgotando”, disse ele ao conselho.

O conselho de 15 membros se reuniu depois que Israel matou o líder do Hezbollah do Líbano e iniciou um ataque terrestre contra o grupo militante apoiado pelo Irã e o Irã atacou Israel em um ataque que levantou temores de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

“Mais uma vez condeno veementemente o ataque massivo de mísseis de ontem do Irão contra Israel”, disse Guterres ao conselho.

Mais cedo na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel disse que estava a impedir Guterres de entrar no país porque não tinha condenado “inequivocamente” o ataque com mísseis do Irão a Israel.


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Irã lança onda de mísseis contra Israel


Numa carta ao Conselho de Segurança na terça-feira, o Irão justificou o seu ataque a Israel como autodefesa ao abrigo do Artigo 51 da Carta fundadora da ONU, citando “acções agressivas” de Israel, incluindo violações da soberania do Irão.

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“O Irão… em plena conformidade com o princípio da distinção ao abrigo do direito humanitário internacional, apenas atacou as instalações militares e de segurança do regime com os seus ataques de mísseis defensivos”, escreveu o Irão ao conselho.

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O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, rejeitou na quarta-feira a alegação de autodefesa do Irã.

“Foi um ataque calculado contra uma população civil”, disse ele aos repórteres. “Israel não ficará parado diante de tal agressão. Israel responderá. A nossa resposta será decisiva e, sim, será dolorosa, mas, ao contrário do Irão, agiremos em plena conformidade com o direito internacional.”

Reportagem de Michelle Nichols; Edição de Katharine Jackson e Jonathan Oatis




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